Maldita Dor de Dentes
Neste fim-de-semana fui visitado por uma maravilhosa, assombrosa, fantasticamente não desejada, dor de dentes.
Mas quando falo em dor de dentes refiro-me a algo tão lancinante que fazia com que a mais simples tarefa se tornasse um suplício, porque tudo era dor!
Começava com uma sensação de agulha a espetar-se e evoluía para algo tão gigantesco que me atacava o ouvido, o maxilar e uma mão cheia de dentes, causando-me vontade de os arrancar um a um tal era o desespero.
Meditei para controlar a dor, tomei anti-inflamatórios, rezei a todos os santos que conhecia, mas hoje, dia de vir trabalhar, a dor ainda não tinha melhorado.
É verdade que havia longos períodos de tranquilidade, mas quando ela voltava era simplesmente agonizante.
Em desespero de causa fui ao dentista ao pé do meu trabalho, convencido que iam-me dizer que consulta só daqui a um mês, visto a afluência de clientela que eles têm.
Milagre dos milagres - havia consulta para aquele momento exacto.
Menos de uma hora depois já me encontrava sem dores, com um dente desvitalizado (há cinco anos atrás tinha sido reparado mas a sina era que mais dia menos dia tinha que ser eutanasiado) e a boca completamente anestesiada, o que faz com que tenha de andar com guardanapos atrás já que não consigo evitar deixar de me babar compulsivamente.
Confesso que sou muito relaxado no que toca a fazer check-ups dentários.
Sofro daquele mal do deixa andar ou do se não me dói o que é que vou lá fazer?
Mas é importante irmos nem que seja uma vez por ano ver o estado dos nossos dentes.
Ver se não temos nenhuma cárie chata que possamos controlar de início. Fazer uma limpeza para retirar a placa dentária em excesso. Ver se não temos algo que não devia estar lá - o cancro da boca é uma realidade e mata muita gente todos os anos.
Por isso não sejam preguiçosos como eu e vão ao dentista ver em que estado está a vossa boca!
E se tiverem pânico da bata branca falem comigo que eu recomendo-vos algo eficiente