Jantar com um Butt Plug : O que precisam de saber!
Jantar com um Butt Plug: O que precisam de saber! Desconfortável? Excitante? Assustador? O Triptofano conta tudo!
Quando descobri o movimento #sexosemculpa iniciado aqui na comunidade Sapo por uma data de mulheres com M grande, soube logo que tinha de participar, porque afinal a sexualidade deve ser vivida sem vergonhas tanto por mulheres como por homens, e nada melhor do que partilhar convosco a história de quando fui jantar com um butt plug enfiado no rabiosque.
Tudo aconteceu há sete ou oito anos atrás, quando viajei até Toronto para visitar o homem 40 anos mais velho com qual namorava, homem do qual acabaria por estar noivo mas com quem nunca chegaria a casar! (apesar de ainda ter a aliança guardada algures que isto nunca se sabe quando é que a crise volta e a pessoa precisa de vender ouro)
O D. tinha na sua casa, além de imensos daqueles quadros gigantes que só servem para acumular pó, um gato siamês chamado Bentley.
O gato era verdadeiramente uma fofura e gostava genuinamente de mim, só que tinha o péssimo hábito de acordar-me às seis da manhã saltando para cima da minha barriga e indo esfregar a cara dele em todo o meu epitélio facial!
Vocês podem estar completamente derretidos a imaginar a cena, mas tendo em conta que eu tenho uma alergia gigantesca ao pêlo de gato, o resultado era acordar com a cara como se fosse um tomate prestes a explodir, sendo que a única coisa que me salvava era enfiar meia dúzia de anti-histamínicos para o bucho.
A meio da minha estadia em Toronto, o D. disse-me que gostava que fossemos jantar a um restaurante brasileiro para conhecer os amigos dele, mas, para tornar tudo mais entusiasmante queira que eu fosse com um butt plug enfiado no rabo.
Seria excitante para ele por saber o meu pequeno grande segredo (o butt plug não era assim em miniatura minha gente) e seria excitante para mim por razões óbvias.
Disse que sim porque se o jantar fosse extremamente aborrecido sempre tinha alguma coisa com que entreter-me.
Lubrifiquei bem o bicho, e com jeitinho lá o coloquei todo dentro do rabo, ficando pronto para ir atacar doses industriais de picanha e maminha e coisas que tais.
Pessoal, nunca tive um jantar tão animado na vida!
É verdade que a comida não era má e que os amigos do D. foram bastante simpáticos e fizeram o seu melhor para não fazerem um escândalo e acusarem-me de estar a dar o golpe do baú, mas ir jantar com um butt plug deixa qualquer pessoa com o maior sorriso de sempre na cara.
Sempre que eu mexia-me um bocadinho que fosse na cadeira o butt plug pressionava certas zonas que eu nem sabia que tinha, causando-me arrepios de prazer ou fazendo-me ter um ataque de risinhos nervosos, o que podia não ser assim tão bom caso alguém estivesse a contar uma história triste de como esteve internado durante duas semanas como meia dúzia de pedras no rim.
O problema de ir jantar com um butt plug enfiado no rabo é que se por um lado temos toda aquela parte do prazer, por outro estamos sempre com aquela sensação de que precisamos de ir cagar e que já não conseguimos aguentar com aquela coisa enfiada e precisamos de a tirar.
Confesso que houve duas ou três vezes que achei que não ia aguentar mais com aquilo enfiado no cú e que tinha de ir a correr para a casa-de-banho para o tirar, mas, e depois o que é que eu fazia com ele se não tinha onde o guardar?
Levava-o orgulhosamente na mão e fazia um ar de "perfeitamente normal" enquanto o colocava em cima da mesa como se fosse um troféu?
Deixava-o abandonado à sua sorte no caixote do lixo da casa-de-banho?
Guardava-o debaixo da camisola depois de o ter passado por água na sanita e fingia que tinha ficado subitamente grávido de cinco meses?
Acabei por aguentar as quase três horas de jantar com o butt plug a estimular-me a próstata até que finalmente pude correr para casa para o tirar e deixar o meu rabo respirar de alívio.
Mal entrei em casa voei para o quarto de hóspedes para ter alguma privacidade, e iniciei a tarefa de retirar o butt plug.
Agora eu não sei como é que aconteceu minha gente, mas o raio do gato devia estar escondido numa das gavetas da cómoda e eu só o vi a aproximar-se curiosamente do meu rabo quando já estava praticamente no fim do processo.
No momento em que tirei o butt plug dei um peido transatlântico, um daqueles peidos que nenhum ataque de tosse consegue camuflar, um peido que acertou em cheio com todo o seu fulgor no focinho do gato.
Por momentos achei que o tinha morto, visto que ele ficou assim meio atordoado no chão, não percebendo bem o que tinha passado, mas segundos depois, que a mim pareceram horas, voltou a si e desapareceu do quarto a toda a velocidade.
A verdade é que o raio do gato nunca mais me acordou às seis da manhã!